Os objetos de Renata Sandoval são esculturas, e elas não são simplesmente aqueles “lindos” objetos feitos para decorar “quartos de bebê espertinhos e salas de bem estar descoladas”. Claro, nada contra as pessoas, mas tudo contra os lugares instituídos para que as pessoas se acomodem
Nesse momento são poucos os que vêem a enorme diferença que existe entre uma peça decorativa e um objeto de arte. Mas vamos olhar para as esculturas de Renata. O que vemos? Suas criações respiram. Elas pulsam, podemos sentir a vitalidade nelas. O peito, o lugar do coração é aberto, é erguido. É estranho dizer assim, mas o que é vivo é misterioso, difícil de ser apreendido pela linguagem.
Outra coisa que se pode perceber nesses objetos é que são diferentes. Uma palavra tão surrada esta! Um parêntese super necessário aqui: é muito difícil reconhecer o diferente. Não dá para viver uma vida standartizada e valorizar o que é autoral. Ter o próprio olhar sobre as coisas, sobre a vida, não é algo dado de graça, mas que é preciso ser conquistado. É preciso encarar a nossa própria diferença, experiência que quase todos evitam porque dói. Mas o artista se cria aí. E assim, criar o próprio olhar é preciso para valorizar o que é próprio, o que é diferenciado.
As esculturas de Renata Sandoval podem despertar em nós o humor. A presença da qualidade da alegria é um atestado de coisa viva. Elas têm um jeito de corpo que vem de dentro. O desenho é orgânico, não é imitativo. Diz-se isto porque a silhueta vibra! Um outro objeto qualquer que podemos decodificar através da nossa memória é como uma múmia, uma mímica. “Lindo”? Pode ser. Mas fantasmagórico. Morto, sem dúvida.
Acho que podemos dizer também que são figuras com uma atitude própria, como portadoras de um orgulho de viver, de uma liberdade desafiadora! Por isto é um privilégio tê-las por perto: no quarto das nossas crianças, naqueles espaços das nossas casas onde celebramos com os amigos, e também nos lugares onde trabalhamos na cidade. Objetos assim são como imãs energéticos que não nos deixam esquecer de nós mesmos.
Nesse momento são poucos os que vêem a enorme diferença que existe entre uma peça decorativa e um objeto de arte. Mas vamos olhar para as esculturas de Renata. O que vemos? Suas criações respiram. Elas pulsam, podemos sentir a vitalidade nelas. O peito, o lugar do coração é aberto, é erguido. É estranho dizer assim, mas o que é vivo é misterioso, difícil de ser apreendido pela linguagem.
Outra coisa que se pode perceber nesses objetos é que são diferentes. Uma palavra tão surrada esta! Um parêntese super necessário aqui: é muito difícil reconhecer o diferente. Não dá para viver uma vida standartizada e valorizar o que é autoral. Ter o próprio olhar sobre as coisas, sobre a vida, não é algo dado de graça, mas que é preciso ser conquistado. É preciso encarar a nossa própria diferença, experiência que quase todos evitam porque dói. Mas o artista se cria aí. E assim, criar o próprio olhar é preciso para valorizar o que é próprio, o que é diferenciado.
As esculturas de Renata Sandoval podem despertar em nós o humor. A presença da qualidade da alegria é um atestado de coisa viva. Elas têm um jeito de corpo que vem de dentro. O desenho é orgânico, não é imitativo. Diz-se isto porque a silhueta vibra! Um outro objeto qualquer que podemos decodificar através da nossa memória é como uma múmia, uma mímica. “Lindo”? Pode ser. Mas fantasmagórico. Morto, sem dúvida.
Acho que podemos dizer também que são figuras com uma atitude própria, como portadoras de um orgulho de viver, de uma liberdade desafiadora! Por isto é um privilégio tê-las por perto: no quarto das nossas crianças, naqueles espaços das nossas casas onde celebramos com os amigos, e também nos lugares onde trabalhamos na cidade. Objetos assim são como imãs energéticos que não nos deixam esquecer de nós mesmos.