A casa sempre teve um lugar central em minha vida. E a Terra é a minha casinha querida. A minha casa é a minha mãe. A minha mãe é a Via Lactea. E o meu pai biológico é o Universo. Mas o multiverso é a minha praia, a minha oca, o meu paraíso, a minha pátria, o meu corpo. O meu corpo é o meu mais admirado amigo, e é onde moro atualmente. Acho ele tão perfeito! ("Ele" é o corpo de qualquer humano, tá? De qualquer planeta, sim? De qualquer planta. Um corpo de um animal. De uma pedra.) Lindo como os dedos pegam! A flexibilidade dos braços. Que surpreendente a mão se dirigindo aos pés, os braços se esticando e o momento em que as mãos e os pés se encaixam numa nova unidade! Os efeitos simultaneos e múltiplos que esse enlace causa são cheios de prazer, descobertas e reverberam muito longe! E me levam a admirar, mais uma vez, a potencia criativa do corpo. Dos seres vivos. E das casas.
E por tudo isto eu adoro uma obra. É. Canteiro de obra. Vida como obra.
No Vale da Imaculada Conceição me encantou a casa em processo de Sebastião. Ao mesmo tempo, o que estava acontecendo com ele próprio também se apresentava por causa do seu envolvimento total.
(Clicando em cima da imagem seu tamanho aumenta.)
Então aí está mais um post, como prometido, sobre um vale sagrado em Piedade dos Gerais. Sagrado por que é autentico.