A casa sempre teve um lugar central em minha vida. E a Terra é a minha casinha querida. A minha casa é a minha mãe. A minha mãe é a Via Lactea. E o meu pai biológico é o Universo. Mas o multiverso é a minha praia, a minha oca, o meu paraíso, a minha pátria, o meu corpo. O meu corpo é o meu mais admirado amigo, e é onde moro atualmente. Acho ele tão perfeito! ("Ele" é o corpo de qualquer humano, tá? De qualquer planeta, sim? De qualquer planta. Um corpo de um animal. De uma pedra.) Lindo como os dedos pegam! A flexibilidade dos braços. Que surpreendente a mão se dirigindo aos pés, os braços se esticando e o momento em que as mãos e os pés se encaixam numa nova unidade! Os efeitos simultaneos e múltiplos que esse enlace causa são cheios de prazer, descobertas e reverberam muito longe! E me levam a admirar, mais uma vez, a potencia criativa do corpo. Dos seres vivos. E das casas.
E por tudo isto eu adoro uma obra. É. Canteiro de obra. Vida como obra.
No Vale da Imaculada Conceição me encantou a casa em processo de Sebastião. Ao mesmo tempo, o que estava acontecendo com ele próprio também se apresentava por causa do seu envolvimento total.
(Clicando em cima da imagem seu tamanho aumenta.)
Então aí está mais um post, como prometido, sobre um vale sagrado em Piedade dos Gerais. Sagrado por que é autentico.
13.4.10
26.3.10
Viagem
As festas do Natal e do Ano Novo foram passadas em Piedade dos Gerais, numa pequena comunidade que se formou em torno de aparições de Nossa Senhora a partir de 1987. Lá moram meus pais, minha irmã e sobrinhos.
Um detalhe do quarto da minha mãe.
O casamento dos meus pais é inventado, e em linhas gerais funciona assim: cada um tem a sua moradia, e à noite partilham a mesma cama. E os sonhos. Agora, uma imagem da sala da casa da minha mãe, onde ficamos hospedados.
É um pequeno vale, e pode ser considerado um local sagrado sob várias perspectivas, principalmente por causa das vivências ocorridas no lugar até o momento. As minhas pesquisas me levam a associar o que acontece nesse lugar com um movimento planetário chamado de Convergência Harmônica. No Vale da Imaculada Conceição está sendo urdido uma radical atualização do cristianismo. Mesmo eu não tendo nenhum interesse em participar de qualquer religião organizada, me encanta, e me pega inteira, o mistério, a parte mais imensa do que vivemos.
A seguir, o local das aparições, revelações que são feitas em harmonia com o espaço natural, através da vidência de uma mulher de nome Marilda, que tinha doze anos de idade quando os eventos começaram em 1987. Você sabia que a vidência é um direito natural do ser humano? Sinto sempre a presença da brisa mansa nesse local.
Um detalhe do quarto da minha mãe.
Meu pai em sua casa, tendo em primeiro plano na foto, uma tuia entalhada por ele mesmo, ao lado de uma interpretação brasuca do icônico Dot Stool de Ame Jacobsen. Abaixo, fotos dele na sua oficina. É lá que ele faz os seus aviões. Mas quem os pinta é a Olímpia, minha irmã.
O casamento dos meus pais é inventado, e em linhas gerais funciona assim: cada um tem a sua moradia, e à noite partilham a mesma cama. E os sonhos. Agora, uma imagem da sala da casa da minha mãe, onde ficamos hospedados.
É um pequeno vale, e pode ser considerado um local sagrado sob várias perspectivas, principalmente por causa das vivências ocorridas no lugar até o momento. As minhas pesquisas me levam a associar o que acontece nesse lugar com um movimento planetário chamado de Convergência Harmônica. No Vale da Imaculada Conceição está sendo urdido uma radical atualização do cristianismo. Mesmo eu não tendo nenhum interesse em participar de qualquer religião organizada, me encanta, e me pega inteira, o mistério, a parte mais imensa do que vivemos.
A seguir, o local das aparições, revelações que são feitas em harmonia com o espaço natural, através da vidência de uma mulher de nome Marilda, que tinha doze anos de idade quando os eventos começaram em 1987. Você sabia que a vidência é um direito natural do ser humano? Sinto sempre a presença da brisa mansa nesse local.
Tenho a intenção de fazer, pelo menos, mais um post sobre esse lugar tão próprio.
Crédito: a foto do Sr. Zezinho na sua oficina foi tirada por Maria Lúcia C.Loureiro
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